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sábado, 21 de novembro de 2009

Trecho: What a kiss is?

"(...)
She also said she would give him a kiss if he liked, but Peter did not know what she meant, and he held out his hand expectantly.

"Surely you know what a kiss is?" she asked, aghast.

"I shall know when you give it to me," he replied stiffly, and not to hurt his feeling she gave him a thimble.

"Now," said he, "shall I give you a kiss?" and she replied with a slight primness, "If you please." She made herself rather cheap by inclining her face toward him, but he merely dropped an acorn button into her hand, so she slowly returned her face to where it had been before, and said nicely that she would wear his kiss on the chain around her neck. It was lucky that she did put it on that chain, for it was afterwards to save her life.

(...)"

Peter Pan, Chapter 3 - James L. Barrie

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Poesia: Quarto penoso

Eu rasgado, eu fincado, eu amaçado, eu picado, eu cortado, eu rabiscado, eu cesurado, eu vincado, eu deformado, eu desfigurado...

Você dez vezes doente e impotente.

L. Bacelar

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pessoas Públicas: Fernanda Young


Depois de ver a capa da Playboy de novembro, e gostar do trabalho, decidi escrever sobre a escritora, atriz, roteirista e apresentadora Fernanda Young.
Eu já havia feito um post sobre um livro da FY que tenho, Aritmética, que adorei ler e me fez virar super fã dessa mulher branca pálida, tatuada e com os lábios mais sensuais que já vi.
Fernanda nasceu em 1 de maio de 1970 em Niterói. Minha conterrânea fazia Faculdade de Letras na Universidade Federal Fluminense mas não chegou a se formar, depois se mudou para São Paulo, e em 1995 fez seu primeiro trabalho na televisão como roteirista: A comédia da vida privada. Vou listar alguns trabalhos seus como roteiristas na rede globo:Os normais, Os Aspones, Super Sincero (quadro do Fantástico), Minha nada mole vida, O Sistema, Nada Fofa... ou seja, todas essas séries humorísticas que declaram ao telespectador de maneira irônica os fatos inusitados do dia-dia, FY escreveu. É isso que eu gosto nela, esse romantismo sarcástico que vi em seu livro e bem ilustrado em Os Normais. Alguns anos atrás, em 2006, quando estava na fila do ortopedista eu roubei (sim eu confesso) a página de sua coluna na revista Cláudia, rasguei discretamente a revista e coloquei dentro da mochila, era um texto sobre a política brasileira. Eu sei que foi bem feio da minha parte, depois ainda levei para a minha professora de português do colégio, a Gizá, que leu e achou muito bem escrito e concordou, mesmo que subentendido, que teria sido válido ter rasgado a revista.
Fernanda Young também já escreveu quatro filmes, descobri pesquisando agora que ela foi a roteirista, junto com seu marido, de um do acervo nacional que mais gosto, Bossa Nova. Além desse escreveu Os Normais I e II, e Muito gelo e dois dedos d'água, que está na minha lista de "filmes que quero assistir esse final de semana".
Hoje FY tem três filhas com seu marido Alexandre Machado, com quem é casada a 15 anos, as gêmeas Cecília Madonna e Estela May e uma filha adotiva, a pequena Catarina Lakshimi.
Quem conhecia a Fernanda do Saia Justa sabe que ela se multiava raspando a cabeça e não cultivava grandes vaidades, e fez isso por muito tempo, por mais de 10 anos. Acho que essa capa da revista playboy veio a calhar em uma boa época da FY. A revista está sensual e provocante como os textos de Fernanda, os contrastes de luzes nas fotos em preto e branco estão formidáveis e fazem uma ótima associação com sua pele branca tatuada.

Quem estiver curioso e desejar dar uma olhada o link está aqui.

L. Bacelar

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Meteorologia: Resfriamento Global


Nos encontros de climatologia o assunto mais discutido nos últimos 10 anos é sem dúvida o aquecimento global, aonde há várias teses de que os impactos ambientais gerados pelo homem estão causando uma mudança climática significativa no planeta. Porém há outras teorias sobre mudanças climáticas na Terra: segundo o pesquisador do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) Mojib Latif "nos próximos 10 ou 20 anos" haverá uma tendência de resfriamento natural da Terra que irá se sobrepor ao aquecimento causado pelos humanos. Mojib Latif apresentou sua teoria na Conferência Mundial do Clima, realizada pela ONU em Genebra, na Suíça, onde falou para mais de 1.500 dos principais cientistas de clima do mundo! De acordo com Latif os cientistas estão passando a tomar decisões e conclusões em argumentos políticos, favoráveis a ONU que financia grande parte das pesquisas, e acabam deixando rapidamente de considerar importantes argumentos científicos. O pesquisador do IPCC afirmou que os ciclos oceânicos foram provavelmente os grandes responsáveis pela maior parte do aquecimento registrado nas últimas três décadas e que a perda dramática de gelo na cobertura do Ártico é parcialmente um produto de ciclos naturais, e não do aquecimento global.

"Em muitos sentidos, nós sabemos mais sobre o que irá acontecer em 2050 do que no próximo ano," admite Pope.

A afirmação tem mais sentido do que possa parecer à primeira vista. Os modelos climáticos, a grosso modo, são projeções estatísticas a partir de eventos passados. Isso os torna adequados para prever tendências, embora haja muito menos certeza sobre um ponto específico na curva de projeção - vale dizer, sobre a previsão para um ano específico.

O próprio fato do IPCC apresentar projeções para o ano 2100 sempre foi alvo de críticas dentro da comunidade científica, já que nenhum outro campo das ciências se atreveria a tanto. E o campo específico da meteorologia sempre afirmou que a precisão das suas previsões está na exata medida do volume de dados coletados e do período de tempo coberto pela previsão - quanto mais curto o prazo, mais precisa seria a previsão.

Com isto, torna-se muito mais problemático convencer qualquer um de que as conclusões dos modelos climáticos acertarão as previsões para daqui a 50 ou 100 anos se eles não conseguem dar conta de eventos de curto prazo. Será mais difícil convencer sobretudo os políticos, que têm o poder para iniciar atitudes concretas de combate aos efeitos do atual estilo de desenvolvimento grandemente danoso ao meio ambiente, cause ele aquecimento global ou não.


L. Bacelar

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